sábado, 28 de abril de 2012

Destaques da 27ª Jornada: Liga Zon Sagres e Liga Orangina


O "regresso" do super-herói: HULK!

Givanildo Vieira de Souza protagonizou uma das melhores exibições da época, numa partida em que o F.C.Porto bateu os auri-negros do Beira-mar por 3-0. O extremo brasileiro jogou a um nível elevadíssimo, fazendo lembrar aquele Hulk que, na época passada, foi o melhor marcador da Liga Zon Sagres com 23 golos marcados. A capacidade de explosão, a velocidade estonteante, a super-força e o remate poderoso voltaram a fazer a diferença, para regalo de quem gosta de futebol, e para quem vibra com talentos destes. Hulk foi absolutamente decisivo e letal frente aos comandados de Ulisses Morais, tendo apontado 2 golos, e ainda assistiu para o 2º golo do F.C.Porto no jogo, da autoria do gigante austríaco Marc Janko, que quebrou assim o jejum dos golos. Para além dos golos e assistência, Hulk mostrou muito mais: os pormenores técnicos deliciosos saltaram também à vista, e deixaram muita "água na boca" a quem assistiu à partida. Parece que o cheiro a título deixou Hulk com os índices motivacionais bem elevados. Em suma, Hulk espalhou classe e magia no Estádio do Dragão, com uma exibição de gala.

Este é também um Hulk recordista, uma vez que os 2 golos apontados fizeram com que o internacional brasileiro se tornasse o melhor marcador de sempre no Estádio do Dragão, superando o colombiano Radamel Falcao, que deixou uma marca muito forte no futebol português. Hulk tem agora 41 golos em todas as competições, no palco das emoções do F.C.Porto, ou seja, mais 1 do que o goleador colombiano. São, de facto, impressioantes os números alcançados por Hulk, que adquirem ainda maior significado, se tivermos em consideração que o número 12 do F.C.Porto não é propriamente um ponta-de-lança, e que para além da qualidade finalizadora, Hulk também é rei nas assistências (são 16 só esta época).

Sporting de "segundas-linhas" também sabe ganhar! O jogo mais emocionante da jornada tem selo de leão, e foi importado da Madeira.
 O Sporting foi ao Funchal defrontar o Nacional da Madeira em gestão de esforço, adoptando um regime de poupança em virtude do jogo que irá realizar em Bilbau para a Liga Europa, e venceu por 2-3. A equipa comandada por Sá Pinto apareceu no relvado do Estádio da Madeira com 9 novidades no 11, uma vez que apenas Xandão e André Martins conservaram o estatuto de titular em relação à anterior partida disputada pelos verde e brancos. Mas a verdade é que as "segundas-linhas" do Sporting estiveram à altura do desafio e mostraram serviço, de qualidade, ao seu treinador. A jogar contra um Nacional da Madeira com um onze à máxima força, e motivadíssimo depois das 3 vitórias consecutivas, o "Sporting B" nunca se revelou inferior, e mostrou sobretudo grande raça e eficácia.
 Diego Rubio, o jovem avançado chileno, esteve no melhor e no pior, isto porque depois de ter aberto o marcador com um golo pleno de oportunidade, ainda teve tempo para ver dois cartões amarelos e o consequente vermelho. A verdade é que o segundo amarelo resulta de uma infantilidade típica de um jovem que ainda vai aprendendo com os erros, e que aos poucos vai adquirindo uma maior maturidade.
 Contudo, a grande figura do jogo foi mesmo André Martins. O médio centro de apenas 22 anos, que certamente tem em si muito para oferecer ao futebol, protagonizou uma exibição muito segura e controlou todas as ações do meio campo leonino. A maneira como trata a bola deixa antever que se trata de um jogador com um futuro muito próspero à sua espera. A qualidade de passe, a condução de bola, a visão de jogo, a garra, a entrega ao jogo... Um novo "Moutinho" que surge nas hostes verde e brancas.
 Ainda no capítulo individual, importa realçar alguém que não trajava de verde e branco... Candeias! É verdade. O extremo que outrora foi lançado por Jesualdo Ferreira no onze titular do F.C.Porto com apenas 19 anos, está agora na sua melhor forma ao serviço do Nacional da Madeira. Um autêntico velocista, faz da velocidade a sua principal arma, à qual alia toda a sua técnica e uma excelente qualidade de cruzamento.

Portimonense em recuperação fantástica!
Nas últimas 6 partidas a equipa de Portimão venceu 5 e empatou 1. Depois de Lázaro Oliveira assumir o comando dos algarvios, estes aumentaram significativamente o rendimento, e coneguiram chegar a um lugar que lhes permite a manutenção, depois de estarem numa situação que parecia irremediável.
A diferença abismal na qualidade das exibições, e sobretudo na entrega ao jogo é de facto abismal. Uma equipa que parecia totalmente desmotivada e sem confiança alguma, de repente, dá o "click" com a chegada de Lázaro Oliveira, certamente o grande obreiro desta revolução na equipa do Portimonense. De facto, os número não enganam: o Porimonense está em alta, e já leva 6 jogos consecutivos sem sofrer uma única derrota.
Nesta jornada venceram o Freamunde por 2-0, em casa, numa partida em que dominaram por completo, e mostraram um futebol agradável criando inúmeras oportunidades de golo. Lázaro Oliveira montou mais uma vez um 4-3-3 atrevido, e ainda aproveitou para colocar jogadores pouco utilizados: Robson Vaz e Lucas Vinicius. Os golos foram apontados por Luís Carlos e Sérgio Organista.

 

  

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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Destaques da Jornada Internacional por Luís Couto


28ª Jornada da Bundesliga, habitáculo do relevo triado da jornada futebolística nos principais campeonatos internacionais. Figura, então, destacado, com menção de constituir um baluarte das mais variadas realidades futebolísticas, o Borussia de Dortmund (que defrontou na passada sexta-feira o Estugarda, no Signal Iduna-Park).

Borussia de Dortmund

Muitas são as razões que determinam o espontâneo alheamento dos portugueses do futebol bávaro e das equipas germânicas. Algumas delas são sequelas estigmatizadas da nossa “clubite” e “patriotite” e decorrem do embaraço que tudo o que é alemão causa aos clubes portugueses e à seleção nacional. A Alemanha tirou-nos precocemente o sonho de conquistarmos um Europeu no último ano de Scolari, quando já nos tinha apartado da hipótese de pisarmos o pódio no Mundial de 2006. O Bayern de Munique infligiu ao Sporting duas pesadíssimas derrotas, em 2009, na Liga dos Campeões, instalando a disforia nos “leões” ainda jubilantes do segundo lugar granjeado no grupo do Barcelona (na fase de Grupos dessa edição, superando, na altura, o Shakhtar Donetsk e o Basileia), e o próprio Borussia de Dortmund, objeto desta análise, recuando a épocas mais remotas, já brindou, em 1963, o então bicampeão europeu Benfica com uma mão cheia de golos. Mitigando um pouco o cenário, podemos dizer que o Benfica “despachou” facilmente o Estugarda (que “empatou” o campeão Dortmund nesta jornada), na época passada, na Liga Europa, mas, por outro lado, não deixa de existir, irrevogavelmente, em Portugal, a opinião massificada de que os teutos não praticam um futebol cativante, não são um paradigma daquilo que este desporto tem de mais característico. Dissemina-se a ideia que o futebol alemânico abusa de um pragmatismo calculista, conjugado com uma letalidade quase cínica, o que, comparando com a vivacidade do futebol praticado na Premier League, por exemplo, remete o estilo ariano para pouco mais do que uma deturpação das raízes deste desporto. Esta ideia não será assim tão extrema, mas deve ser referido que, mais do que falaciosa, é perigosa, por ser tão distinta da realidade. O pragmatismo e a letalidade são virtudes do futebol germânico, mas basta ver um jogo como este Dormund vs Estugarda (que os seguidores da Bundesliga sabem ser um exemplo representativo e não uma exceção) para se constatar que tais características são demasiado redutoras. De facto, a liga Alemã, em termos de espetáculo, em alguns jogos, pouco fica a dever à liga Inglesa, gozando, ao contrário desta, de uma pureza e identidade muito mais vincadas, ganhas com a segregação meticulosa a que é sujeita e a elevada concentração de jogadores germânicos.

Dentro desta virtuosíssima Bundesliga, muito do seu dourado laurel vem dos tons gemados da camisola do Borussia de Dortmund. O clube grande de Dortmund parece ter superado terminantemente a crise financeira que assolou o clube nos primórdios do século e acabou com a hegemonia do Bayern de Munique no futebol bávaro com um título incontestável e concludente na Bundesliga, na época passada, sendo ainda este ano o comandante isolado da mesma prova, ofuscando o brilho das estrelas do rival de Munique. De facto, os pupilos de Jürgen Klopp (o auspicioso timoneiro da formação, que ainda, recentemente, recusou categoricamente a hipótese de treinar o Chelsea) logram de um fulgor muito próprio, própria da sua aura quase juvenil (sem que lhes falte, contudo, maturidade) e da sua veemente coesão de grupo, sendo o Borussia uma genuína galáxia de protoestrelas. Nomes como Götze, Hummels, Kagawa, Subotic, Bender e Lewandowski (é notável que os mais velhos deste pequeno grupo diferenciado tenham só 23 anos), e a estes, brevemente, juntar-se-á Marco Reus, já contratado para a próxima época, são já referências do futuro do futebol internacional e, não obstante o peso que exercem na “performance” da equipa, todas estas individualidades encontram-se agregadas, absorvidas e harmonicamente compiladas na essência do seu invariável futebol irmanado. Só esta extrema coesão permite domar a ferocidade dos mortíferos Robben, Gomez e Ribéry.

Apesar do Borussia de Dortmund merecer, indubitavelmente, ser o destaque integral e único, no que toca a formações, desta jornada, incidindo e refletindo na mesma, acaba por ter de partilhar a sua insigne menção com o Estugarda, que ajudou a protagonizar um festival de golos no Signal Iduna-Park, na passada sexta-feira, e, assim, justificou os supracitados elogios ao futebol germânico. O atual 6º classificado da Bundesliga, contando com as excelentes exibições de Julian Schieber, Vedad Ibisevic e Georg Niedermeier (Zdravko Kuzmanovic, apesar da intervenção em dois golos, e Martin Harnik estiveram mais discretos), foi ao terreno do campeão e preconizou uma réplica impressionante ao poderio local, determinando que, no término do jogo, o placar do marcador assinalasse um conclusivo 4 a 4. Deste modo, embora o Borussia seja a distinção e o foco da jornada (até porque mereceu vencer o jogo), o clube que fez Giovanni Trapattoni abandonar a Luz em 2005 (depois de devolver o Benfica aos títulos no Campeonato) acaba por surgir, complementarmente, eminente nesta análise.

Um resultado como este, que regista um total de oito golos, induz que a eficácia tenha sido o ingrediente imperante neste jogo. Surpreendente (para quem não viu o jogo) é, então, averiguar-se que o resultado poderia ser ainda mais avultado, pelo que a opulência de golos é um espelho fiel daquilo que se verificou. Efetivamente, antes do marcador ser estreado, o japonês Shinji Kagawa (que, nesta fase, tem sido preponderante, fazendo olvidar a ausência, por lesão, da estrela da equipa, Mario Götze) já tinha atemorizado Ulreich por duas ocasiões, primeiro com um remate de ressaca à entrada da área, após corte deficiente de Kuzmanovic, depois rematando colocado, sem deixar cair a bola depois de a ter dominado no peito já dentro da área. O Estugarda retorquiu com remate perigoso de Schieber, após cruzamento de Hajnal, mas o Dortmund acentuou, de seguida, a sua superintendência das operações atacantes, com Lewandowski a acertar na cabeça de Niedermeier já depois de ter ultrapassado Ulreich e Großkreutz a fazer abanar a trave após passe de Gündogan. Só depois destas incidências, e ainda de uma encenação de penálti de Ibisevic, é que chegou o anunciado golo de Kagawa, decorrente de um amortecimento perfeito de Kehl e, antes, de uma excelente investida pelo corredor direito de Schmelzer. Mas o melhor estava reservado para a segunda parte (talvez despoletado pela galardão atribuído a Götze no intervalo), onde, depois de “Kuba”, a passe de Hummels, aumentar a vantagem para os visitados (Piszczek tinha feito a trave vibrar novamente num lance similar, minutos antes), sucederam duas “cambalhotas” no marcador e, por fim, a consumação do empate a 4.

Depois do segundo golo, a equipa da casa reduziu o ritmo do jogo e o Estugarda progrediu no terreno (ainda sem parecer capacitado para transpor o controlo de jogo exercitado pelo Dortmund). Todavia, William Kvist, depois de um lance muito bem trabalhado, atirou à trave e, a meio da segunda parte, Gentner e Kuzmanovic deram a possibilidade a Ibisevic de reduzir a diferença para os Schwaben, que este não enjeitou. Sete minutos volvidos, Schieber, meio aos tropeções, depois de contornar Weidenfeller, estabelecia o empate na partida e, apenas dois minutos depois, após passe de Kuzmanovic, o mesmo Schieber instaurava a inusitada mudança na corrente do jogo, colocada agora a favor dos visitantes. Soou então o alarme em Dortmund, justificativo de entrarem em campo Lucas Barrios (que substituiu Kagawa) e Perisic. Sustentado na crença arraigada do seu público, o Dortmund partiu com tudo para cima do seu adversário e, aos 81 minutos, Hummels, um dos mais promissores centrais do mundo, cientificou que é multifacetado, ao concretizar um passe de Kehl, rematando rasteiro ainda de fora de área. A avalanche de futebol ofensivo vivificou-se ainda mais e só Niedermeier impediu que três golos a mais se materializassem neste período. Aos 87 minutos, no entanto, o inevitável golo do Dortmund apareceu da cabeça do “suplente” Perisic, em canto marcado por Schmelzer, que comemorou o golo em conformidade com o gáudio vigente nas bancadas, tirando inclusivamente a camisola e provando desconhecer o desfecho do jogo, pois faltava ainda uma última incidência de relevo. De facto, no segundo minuto de compensação, Gentner encheu o pé e “selou” o empate, gelando as bancadas do Signal Iduna-Park. Um final de jogo épico, condizendo com o grandíloquo espetáculo deste jogo homérico.

O empate é penalizador para o Borussia de Dortmund, que, mesmo assim, conserva a liderança na Bundesliga, e o estudo das ocorrências do jogo remete, obviamente, este resultado para a iniquidade. Isto não invalida que esta sumptuosa partida de futebol tenha sido um hino à fecundidade do futebol bávaro e à refulgência do Borussia de Dortmund. E, mais do que nunca, a luta pelo título na Alemanha está ao rubro.

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Destaques da 25ªJornada - Liga Zon Sagres e Liga Orangina

Os "protagonistas de luvas"...
Diego (Vitória de Setúbal) e Fabiano Freitas (Olhanense), são dois dos grandes guarda-redes do campeonato português, e na jornada 25 da Liga Zon Sagres voltaram a confirmar o porquê desse estatuto, e porque merecem esse reconhecimento. Diego fez mais uma grande exibição ao serviço do Setúbal, e foi mesmo o "herói" da partida frente ao Gil Vicente, em Barcelos. O Gil Vicente comandava as acções do jogo e conseguia facilmente chegar à baliza sadina, mas encontrava sempre pela frente o "gigante" Diego, que conseguia anular qualquer tentativa de golo da equipa gilista com defesas impressionantes.  Diego, com o seu trabalho decisivo, conseguiu evitar durante toda a partida o golo do Gil. Ney Santos, já na reta final do encontro, carimbou a vitória dos sadinos.
Fabiano Freitas também protagonizou uma excelente exibição no Estádio do Dragão frente ao F.C.Porto, e evitou assim que a sua equipa saísse da cidade invicta com uma goleada. Fabiano conseguiu manter o resultado em aberto até aos 66 minutos, altura em que James marcou o 2º golo portista e decidiu a partida para o lado do F.C.Porto. A facilidade com que a equipa do Porto criava oportunidades de golo não foi suficiente para alcançar uma vitória por números mais expressivos, tudo por culpa de um guarda-redes brasileiro, de seu nome Fabiano Freitas, que tem sido uma das grandes figuras da equipa comandada por Sérgio Conceição.

O regresso à liderança.Este é mesmo o grande destaque da 25ª jornada da Liga Zon Sagres. O F.C.Porto garantiu o regresso à liderança do campeonato depois do triunfo sobre o Olhanense por 2x0, e contou ainda com a "ajuda" do seu maior rival, o Benfica, que bateu o S.C.Braga, que era líder isolado da Liga Zon Sagres, por 2x1, com Bruno César em evidência. O F.C.Porto efectuou uma das melhores exibições da época frente ao Olhanense, e mostrou estar empenhadíssimo na revalidação do título de campeão nacional. A verdade é que a equipa de Vítor Pereira já só luta nesta frente, e pode canalizar todas as suas forças para alcançar este mesmo objetivo. Nesta partida frente ao Olhanense foi possível também verificar o "regresso" de El Comandante. Lucho González tinha sido questionado pelas suas últimas exibições ao serviço do F.C.Porto, e calou os críticos ao assinar uma exibição bem ao seu estilo, que coroou com um golo fantástico, que abriu o caminho para a vitória no Dragão. James Rodríguez seguiu o mesmo caminho, e depois de algumas exibições menos conseguidas, voltou a estar bem ao serviço dos azuis e brancos, e também "molhou a sopa", com um golo aos 66 minutos, o 2º e último golo do F.C.Porto no encontro.
 A equipa parece estar bem mais motivada, e mais confiante para enfrentar os próximos jogos, nesta disputa interessantíssima pelo título.

E finalmente o Estoril perdeu na sua "praia".A equipa do Estoril-Praia que tem vindo a sofrer uma quebra progressiva no seu rendimento, é o destaque da jornada nº26, e pelos piores motivos. A equipa orientada por Marco Silva sofreu a primeira derrota da época no seu estádio. O Trofense foi o autor desta proeza, com uma vitória convincente por 2-0. O Estoril confirma assim o seu mau momento, uma vez que nas últimas 5 partidas disputadas conquistou apenas 5 pontos frutos de 2 empates e 1 vitória.
Para além dos resultados, que muito ou nada podem querer dizer, é facto que a equipa do Estoril tem vindo a piorar significativamente também no capítulo exibicional. Uma equipa que tinha vindo a mostrar um futebol muito agradável, ofensivo e extremamente eficaz, passou agora a jogar de uma forma totalmente diferente. A única vitória conquistada nestes últimos 5 jogos foi "cavada a ferros". Vitória por 1x0 frente ao União da Madeira, em casa. A subida ainda não está garantida... Atenção Estoril! 
    

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